SOBRE “OS PRIMEIROS BATISTAS”
Neste cuidadoso trabalho, o Professor Michael Haykin nos apresenta a alguns dos notáveis líderes batistas calvinistas ou batistas particulares do século XVII. Eles foram pioneiros cuja obra consistiu em aplicar a retomada do evangelho dos reformadores ao contexto da igreja batista. Eles não só marcaram a posição de liderança dos batistas particulares de Londres, como também exerceram influência significativa em toda a Inglaterra. Porém, de forma lamentável, esses líderes são praticamente desconhecidos por muitos que agora se deleitam nas verdades que eles proclamaram. Portanto, este é um livro que necessitava ser escrito.
O Professor Haykin desempenha papel pioneiro nos estudos da história batista particular e estimulou muitas outras pessoas a fazer o mesmo. Hoje, contamos com um corpus cada vez maior de obras históricas e teológicas emergentes, mas esta obra fornece uma importante introdução à leitura e à compreensão de todas as outras obras. Os primeiros batistas: redescobrindo a nossa herança inglesa é uma excelente introdução às origens dos batistas. Este livro apresenta um rico e fascinante panorama histórico.
SOBRE “MOBILIZAÇÃO MISSIONÁRIA”
O clamor de Carey, nas páginas a seguir, convocou os evangélicos batistas de seus dias para uma coerência eclesiológica. É importante enfatizar, neste ponto, a singularidade e biblicidade da eclesiologia batista. Como sabemos, nem todos os ortodoxos são evangélicos; nem todos os evangélicos são reformados; nem todos os reformados são batistas… Os batistas têm historicamente chamado para a crucialidade de uma membresia regenerada, pactuada, por oposição ao conceito de membresia por nascimento (em lugar ou família) ou hereditariedade. Este entendimento estava na base de seu conceito de batismo, a saber, de que apenas os regenerados que confessam sua fé devem ser batizados. Este modo de crer tem sido historicamente apelidado de “credobatismo” (por oposição ao “pedobatismo”), porém os batistas têm insistido que isto é, em rigor, o único batismo ensinado e praticado por Cristo e os apóstolos. Estes dois entendimentos, assumidos em suas implicações, conduziram ao entendimento do governo congregacional, com forte ênfase na competência das renunciando para sempre a obra de suas próprias mãos.
Este núcleo eclesiológico precisou encontrar coerência na defesa que os batistas faziam da separação entre Igreja e Estado. “Somente Deus é Senhor da consciência, e Ele a liberou das doutrinas e mandamentos de homens que entrem em contradição com a Palavra ou que não estejam contidos nela”, confessaram os batistas ingleses em 1689. Reúna todos estes distintivos e você concluirá que falta um elo na referida corrente: O único meio, ensinado por Cristo e os apóstolos, para o crescimento da igreja, é um abnegado compromisso com a Grande Comissão entregue por Jesus Cristo à sua igreja.
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